Em 2021, a ONU Mulheres elegeu para o Dia Internacional da Mulher o tema ‘Mulheres na Liderança: conquistando um futuro equitativo na era Covid-19’. Alusivo à crise sanitária sem precedentes que acometeu o mundo e ainda prossegue com fortes baixas no Brasil, a remissão era inadiável, sobretudo às mulheres, cujos impactos negativos de enfrentamento, seja pelo agravamento dos cuidados da família, à sobrecarga das jornadas de trabalho ou aos efeitos devastadores na economia, são sentidos de forma implacável. Questões como liderança e empatia para o público feminino são hoje desafios prioritários.
Para conversar muitos desses assuntos às vésperas do 8 de Março, a Be.Labs convidou a diretora de redação da Revista Claudia, Guta Nascimento, uma jornalista brasileira formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ex-diretoras da Touareg Agência de Conteúdo, foi editora de reportagens especiais de Ana Paula Padrão no Jornal da Record, e acumula passagens pela TV Globo, SBT e TVE do Rio de Janeiro.
À frente da notável publicação da Editora Abril, a revista Claudia é uma fiel acompanhante editorial dos temas caros às mulheres, inclusive os relativos à pandemia, Guta se diz orgulhosa de fazer parte do time, depois de suceder su colega de profissão Ana Paula Padrão à frente do veículo de mídia. Vale lembrar que Claudia está em circulação desde outubro de 1961, e tem refletido em seu conteúdo e posicionamento os diferentes momentos históricos. Em seu primeiro número, com tiragem de 150 mil exemplares, a publicação já inovava em relação a outras revistas femininas do Brasil por trazer uma proposta feminista.
Guta nos contou o que acredita serem os maiores desafios que estamos enfrentando nesse momento pandêmico. Entre seus destaques estão os aprendizados sobre o comportamento humano, como resiliência, solidariedade e esperança.
A jornalista exaltou manifestações importantes ocorridas no Brasil, desde junho de 2013, quando milhares de pessoas saíram às ruas brasileiras para protestar contra o aumento das tarifas de transporte urbano, a violência policial, mas também por uma grande variedade de temas como os gastos públicos em grandes eventos esportivos internacionais, a má qualidade dos serviços públicos e a corrupção política em geral. Guta lembrou de movimentos como a #PrimaveraDasMulheres em 2015, a insurgência de movimentos nacionais como #MeuPrimeiroAssédio, e globais, como #8M, #MeToo e #TimesUp, sem esquecer da brutal execução da vereadora Marielle Franco em março de 2018 e do movimento #EleNão em outubro do mesmo ano – quando vimos um fluxo constante de mulheres corajosas, de A a Z, conhecidas e anônimas, que se apresentaram para compartilhar histórias de assédio e abuso sexual e ameaças expressas ou veladas.
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