Conheci a Be.Labs em junho de 2019 durante um evento regional de inovação (de Cabo a Rabo) em pleno São João, quando eu trabalhava como Gerente de Tecnologia e Inovação do Parque Tecnológico da Paraíba, em Campina Grande.
Na verdade, eu já sabia que a BeLabs existia desde 2018, mas ainda não conhecia a atuação deles pessoalmente. Apenas sabia que trabalhavam com mulheres empreendedoras. E, como eu estava tocando um projeto pessoal de empreendedorismo feminino e buscava mais empreendedoras para incubadora no Parque, cheguei por meio de uma amiga pernambucana como eu, só que ela já em SP, na indicação de Clara Magalhães, uma das fundadoras da Be.Labs.
Aliás, essa é a primeira aceleradora do Brasil a trabalhar especificamente com
esse público. Eu sequer imaginava isso. Só fui conhecer Marcela (Fujiy), igualmente fundadora da BeLabs com Clara e Christian, um ano depois. Naquele então, Marcela se apresentou no evento de inovação e se comprometeu a fazer uma parceria com o Parque, mas isso acabou não acontecendo. Fui demitida com todo meu time uma semana depois do São João.
Nesse universo, constatei que as mulheres têm muita dificuldade em bancar um programa de formação para se capacitar. Elas preferem gastar esse recurso na compra de produtos para o seu negócio. Daí a importância de subsidiar essa capacitação, inclusive, com foco na comunicação e marketing das marcas dessas mulheres com seus públicos. Outra questão urgente é a criação de um marketplace, com possibilidade de trocas de boas práticas, networking, vendas e mobilização de recursos. Sempre acreditei no empreendedorismo, em tecnologias sociais. Trabalhava com isso, mas adiava protagonizar nesse mundo.
Tudo mudou naquele momento, em que eu estava bem perdida. Eu sempre soube que queria trabalhar pra mim. Estava cansada de trabalhar para quem só pensava em si, quando nosso foco era impacto social. A Be.Labs me ajudou a ver o que eu realmente faço de melhor, a estruturar a minha empresa para ser viável. Por mais que eu tivesse feito isso para outras pessoas, não conseguia para mim. Entendi como estar no mercado e colocar em prática meu propósito.
Agora eu atuo como mentora e facilitadora nos programas de empreendedorismo feminino da Be.Labs, que também é minha cliente para quem faço captação de recursos, além de mentorar para outros empreendedores sociais, alguns dos quais não cobro, potencializando suas habilidades e seus negócios. Isso tudo foi em 2019, desde que passei pelo programa da Be.Labs, que me deu um norte, e hoje minha empresa está muito bem. A Be.Labs é uma esperança pra mim, que em gente olhando para o real. Seus fundadores, mesmo em um lugar de privilégio, olham para quem não tem, mulheres que não têm acesso, que estão buscando como, e estou bem feliz de estar junto deles.
by Mayara Costa
Acreditamos e tornamos acessível o empreendedorismo, inovação e captação de recursos de forma simples e descomplicada.
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