Em tempos de pandemia e isolamento social, precisamos buscar alternativas para sobreviver ao iminente colapso da economia, sobretudo os profissionais liberais e as micro e pequenas empresas.
Segundo Guilherme Benchimol, presidente da XP Investimentos, o Brasil pode atingir a triste marca de 40 milhões de desempregados após o fim da crise do coronavírus.
Precisamos fazer URGENTEMENTE a chamada gestão de crise:
“Gerenciamento para redução de prejuízos no momento em que ocorre uma disrupção, por motivos internos ou externos, no processo normal de determinada empresa”
Com a pandemia as pessoas evitam sair às ruas e por consequência estocam mais, o consumo então é focado em gêneros de primeira necessidade como alimentos e produtos de relacionados à sua saúde.
Porém as pequenas e micro empresas tendem a ser mais afetadas , pois muitos dos itens que essas empresas vendem são adquiridos por impulso, seja a água, o café ou o salgadinho de uma vendedora ambulante ou lojas de 1,99 geralmente cheias de pessoas em busca de algo que realmente não precisam, e a diminuição drástica do fluxo de pessoas, pode acabar com esses negócios
O problema é sempre o fluxo de caixa, pois a maioria dessas empresas vivem com o caixa no limite para manter as operações diárias e geralmente tem pouco acesso ao sistema financeiro.
Fatores internos:
Proteja sua equipe: mantenha contato, faça o home office, oriente e compartilhe informações. E caso tenha alguém apresentando os sintomas, mantenha ela em casa e dê todo suporte necessário.
Dicas de Home office
Reveja seu fluxo de estoque, encontre outros fornecedores como back-up e negocie prazos e dívidas atuais com seus parceiros de negócios. Fique alerta também para os cuidados com a logística.
Verifique se seu seguro empresarial te protege contra interrupção dos negócios ou lucro cessante, porém fique atento às cláusulas já que a maioria não cobre eventos como essa pandemia.
Corte todas as despesas desnecessárias, renegocie aluguel. (seguros, controle de peste, refrigeração, segurança, reduza estoque.
Cuide de seu fluxo de caixa, comunique imediatamente ao seu banco das dificuldades em honrar certas dívidas ou já caso necessário já peça um fluxo rotativo junto ao seu gerente a juros baixos (se possível).
É fato. Em um cenário como esse que se instala, não dá para fazer tudo da mesma maneira como se estava fazendo. É preciso criatividade, visão e até mesmo coragem nesse momento, para testar novos modelos e formas de se chegar ao consumidor.
Se comprou um ingresso de um show ou evento que que não pode ser realizado neste momento, não peça o dinheiro de volta, aguarde a nova data e só então tome sua decisão.
A maioria dos artistas, músicos, etc vivem de eventos pontuais sem lastro e necessitam daquele cache para sobreviver durante o mês.
Compre de produtores locais ! As grandes empresas têm uma chance muito maior de sobreviver frente a crise financeira decorrente da pandemia de COVID-19, porém os pequenos comerciantes, os produtores locais, os profissionais liberais da sua região, dificilmente possuem um fluxo de caixa “folgado” o suficiente para suportar esse período de crise.
O estado tem papel fundamental para superação da crise, uma ação coordenada na base de sustentação, que vão desde assistência médica eficiente, programas / campanhas de prevenção, assistência a camada mais necessitada da sociedade, e esforços para manter os motores da economia funcionando sejam elas os microempresários aos sustentáculos da infraestrutura do país, enfim toda cadeia produtiva.
Produção, emprego, abastecimento e consumo !!
Como cita o economista Marcio Pochmann. o “Salve-se quem puder” característicos do funcionamento capitalista “não resolve” porque a contaminação é ampla ampla e sem preconceitos.
A renda básica de cidadania seria uma excelente opção nesse momento https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2019/12/nossa-sao-paulo-combate-desigualdade/
O governo federal apresentou algumas medidas para reduzir os efeitos na economia relacionado a pandemia do coronavirus, dentre elas:
Adiamento no recolhimento do Simples nacional por 90 dias
Adiamento do prazo de pagamento do FGTS por três meses (R$ 30 bilhões)
LIberação de 5 bilhões de reais. pelo Proger, como bancos públicos financiar o capital de giro de pequenas empresas
Outras com impacto para a geração e manutenção de empregos tratam de adiar o prazo de pagamento do FGTS por três meses, de simplificar as exigências para contratação e renegociação de crédito e de facilitar o desembaraço de insumos e matérias primas industriais importadas antes do desembarque.
Os principais bancos privados se mostram mais acessíveis com linhas de crédito emergenciais, adiamento de pagamento de dívidas e juros mais baixos que o praticado no mercado. Lembre-se que é necessário solicitar esses benefícios junto ao seu banco.
Sebrae também está disponibilizando cursos e suporte gratuito para pequenos empreendedores como meio de suavizar o impacto nesse momento de crise.
Mais informações :
Referências:
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